quarta-feira, 1 de abril de 2009

Mel


Eu já contei aqui que Mel é racista? Pois é, quase morro de vergonha com isso, não sei o que passa na cabeça dessa doida, definitivamente não é exemplo de casa, deve ser mesmo geração espontânea, primeiro pensamos que era apenas com a cor preta, com as roupas dos entregadores de comida em dia de chuva, depois com a faxineira quando usava roupa preta, só que ela era negra, mas até então eu não queria acreditar nisso, depois quando minha irmã veio pra cá com o marido ai sim se confirmou, gente eu não sabia onde enfiar a cara, ela latia o tempo todo pra meu cunhado nós já não sabiamos mais que história inventar de tanta vergonha que tinhamos e a confirmação mesmo veio no dia que troquei de empregada e uma moça branca veio aqui em casa para conversarmos, povo do céu, ela só faltou pular no colo da moça, morreu de amores ali de primeira, cada vez que vem alguém fazer algum serviço é a mesma coisa, será que alguém vai me processar ao ler isso? Não descobri ainda se ela não gosta de Teddy por causa da cor dele ou por ser macho, aposto na cor. Eu juro que não ensinamos isso, sempre brigamos, mas não adianta é dela, mas tem uma coisa, se ela convive mais tempo com a pessoa ela para de latir, acostuma e faz festa, na verdade ela é uma falsa mesmo, uma cachorra sem vergonha que não vale a areia que os irmãos fazem xixi, nós a amamos assim mesmo, mesmo com esse pequeno defeito de fabricação.
Ontem de madrugada acordamos aqui em Salvador com um cheiro, fedor mesmo, horroroso, era quase impossível de respirar, garganta arranhando, horrivel mesmo, hoje está nos jornais que foi uma inversão térmica que trouxe os gases de volta pra terra, muito calor e falta de chuva, aliado aos desastres que o homem causa à natureza, resultado, todo mundo falando, mas fazer alguma coisa de útil ninguém quer, sair de sua zona de conforto isso é complicado, agora de tarde fomos à praia, quanta sacola plástica na areia, hoje não vi, mas aos finais de semana sempre é possível ver fraldas largadas ali na beira da praia, essas pessoas pensam o que da vida? Não pensam né, acho tão engraçado, eu não quero filhos mas me preocupo com o planeta que vou deixar pros filhos desse povinho chulé que não tá nem ai, que raiva que me dá dessa falta de consciência.
Mas na verdade as pessoas perderam toda e qualquer noção de coletividade, de sociedade, vemos isso nas coisas mais elementares e simples, aqui na minha rua tem uma escola, pra séries iniciais, vai até a 4º série ou a nova designação que tiver agora, pois os exemplos que vejo são os melhores, os pais simplesmente param o trânsito todo pra deixarem suas jóias mais preciosas no meio da rua, não são capazes de estacionarem, nem que fosse pela segurança da prole, mas não, param no meio da rua, o resto da população que se exploda, esse é o exemplo que dão, por isso o estado de calamidade que vivemos, cada um faz o seu e que se dane o resto, só importa o meu bem estar. Olha tô esperando ansiosa a nave mãe vir me pegar, pois ando sem paciência alguma com essa gente sem noção de nada da vida.
Obrigada pelos recadinhos carinhosos no dia que disse que não tava bem, existem coisas que eu preciso mudar em mim mesma, mas não consigo sair de minah zona de conforto, preciso mudar pra melhora, mas como é difícl né?
Beijos e mais uma vez obrigada!

3 comentários:

Lyra disse...

hahaha fiquei surpresa com o post. Não sei se é "racismo canino" também, mas conheci uma cadelinha que odiava a tudo e todos que continham a cor azul! exótico isso né? beijocas!

Nice disse...

Oi....tem um selinho lindo pra vc no blog. Pass lá ;)

Claudinha disse...

Felina, eu já tive um cachorro racista tb ... e o pior que ele tinha a cor preta ... eu dizia pra ele: Vc não se enxerga no espelho não???? rs

Por acaso vc adotou o Tedy de vez, foi?

e agora é pra valer... amanhã eu vou no correio e posto a sua carta! vamos ver se desta vez ela chega!

bjos